quarta-feira, setembro 26, 2007

."Ad Infinitum Circular".





















Vida de árvore tonta.
Que se floresce e dá frutos em vão,
Para ninguém, para a terra, para ninguém.
Frutos cansados de esperar, de perdurar, de pendurar-se.
De equilibrar-se no seu fino cordão umbilical.
E caem por fim,
Abortam-se.
Apodrecem de cansados, de inúteis, de em vão.
Vida de árvore tonta.